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Foto do escritorSilvio Kniess Mates

Problema Grave no Segmento Terapêutico Brasileiro




Existe um princípio básico para resolver qualquer problema: investigar o cenário para descobrir a causa. Isso é fundamental em todas as ciências, seja na medicina, na engenharia ou em áreas técnicas. Por exemplo, se sua geladeira para de funcionar, você chama um técnico que identifica a falta de gás, repõe o gás e vai embora. Ele não procurou e não encontrou um microfuro por onde o gás está vazando. O que vai acontecer com a geladeira em algumas semanas? Não precisa ser um gênio para saber que ela vai voltar a apresentar o mesmo problema.


Infelizmente, é exatamente dessa forma que funciona o segmento terapêutico brasileiro. Há pouca ou nenhuma preocupação com a identificação da causa dos problemas emocionais. Não é apenas sobre encontrar a causa; é entender que a causa pode ser tão pequena quanto um microfuro ou um vírus. O tamanho da causa não é relevante, mas o impacto e o estrago que ela produz são enormes. Assim como um microfuro pode paralisar uma geladeira, pequenas causas podem desencadear grandes problemas emocionais.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, em 2030, os transtornos mentais afetarão cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. A depressão, em particular, está projetada para se tornar a maior causa de incapacidade global, superando condições como o câncer e a AIDS. Esta situação é especialmente preocupante em países em desenvolvimento, onde a prevalência de transtornos mentais é mais alta e os recursos para tratamento são mais escassos.


Como podemos ver, o problema é gravíssimo. De um lado, os profissionais não dão a devida importância à identificação e eliminação das causas dos transtornos mentais. Do outro, os problemas estão aumentando exponencialmente. Por que isso acontece? Em paralelo, vemos a engenharia, a eletrônica e a medicina evoluírem rapidamente, aprimorando produtos e resolvendo problemas. No entanto, o mundo terapêutico parece seguir na direção contrária, com os terapeutas não conseguindo cumprir bem o seu papel.


Este quadro precisa mudar. Isso só acontecerá quando os terapeutas começarem a focar nas causas dos problemas emocionais. A transformação do cuidado em saúde mental depende de um compromisso sério com a investigação e a eliminação das causas, garantindo um tratamento mais eficaz e duradouro para todos. Sílvio Kniess Mates

Sílvio é um hipnólogo experiente com foco na mente humana e prática especializada em hipnose. Ele criou a Mentogenia para tratar a depressão tipo 2 e é conhecido por sua habilidade em guiar pessoas à realização pessoal. Saiba mais em https://www.silviomates.com.


Referências:

- Organização Mundial da Saúde (OMS)

- Relatórios sobre saúde mental e previsões para 2030

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